Língua Portuguesa/ Produção Textual

 
Rio de Janeiro,  06 de dezembro de 2013.
 
 
 

REVISÃO PARA A PROVA FINAL

 
 
 

9º ANO

 
 
 

Pronome Relativo


     Pronome relativo é uma classe de pronomes que substituem um termo da oração anterior e estabelecem relação entre duas orações.

Não conhecemos o aluno. O aluno saiu.

Não conhecemos o aluno que saiu.

Como se pode perceber, o que, nessa frase está substituindo o termo aluno e está relacionando a segunda oração com a primeira.

Os pronomes relativos são os seguintes:

- Variáveis:
O qual, a qual
Os quais, as quais
Cujo, cuja
Cujos, cujas
Quanto, quanta
Quantos, quantas

- Invariáveis:
Que (quando equivale a o qual e flexões)
Quem (quando equivale a o qual e flexões)
Onde (quando equivale a no qual e flexões)


Emprego dos pronomes relativos


1. Os pronomes relativos virão precedidos de preposição se a regência assim determinar.
 


Havia condições      

    a             

   que 

 nos opúnhamos. (opor-se a)                          

Havia condições

  com   

   que  

 não concordávamos. (concordar com)

Havia condições

  de

   que

 desconfiávamos. (desconfiar de)

Havia condições

   -

   que

 nos prejudicavam. (= sujeito)

Havia condições

 em

   que

 insistíamos. (insistir em)                               
 
2. O pronome relativo quem se refere a uma pessoa ou a uma coisa personificada.

Não conheço a médica de quem você falou.
Esse é o livro a quem prezo como companheiro.


3. Quando o relativo quem aparecer sem antecedente claro é classificado como pronome relativo indefinido.

Quem atravessou, foi multado.


4. Quando possuir antecedente, o pronome relativo quem virá precedido de preposição.

João era o filho a quem ele amava.

5. O pronome relativo que é o de mais largo emprego, chamado de relativo universal, pode ser empregado com referência a pessoas ou coisas, no singular ou no plural.

Conheço bem a moça que saiu.
Não gostei do vestido que comprei.
Eis os instrumentos de que necessitamos.


6. O pronome relativo que pode ter por antecedente o demonstrativo o (a, os, as).

Sei o que digo. (o pronome o equivale a aquilo)


7. Quando precedido de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo que. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo o qual (e flexões).

Aquele é o machado com que trabalho.
Aquele é o empresário para o qual trabalho.


8. O pronome relativo cujo (e flexões) é relativo possessivo equivale a do qual, de que, de quem. Deve concordar com a coisa possuída.

Cortaram as árvores cujos troncos estavam podres.


9. O pronome relativo quanto, quantos e quantas são pronomes relativos quando seguem os pronomes indefinidos tudo, todos ou todas.

Recolheu tudo quanto viu.


10. O relativo onde deve ser usado para indicar lugar e tem sentido aproximado de em que, no qual.

Esta é a terra onde habito.

a) onde é empregado com verbos que não dão ideia de movimento. Pode ser usado sem antecedente.

Nunca mais morei na cidade onde nasci.

b) aonde é empregado com verbos que dão ideia de movimento e equivale a para onde, sendo resultado da combinação da preposição a + onde.

As crianças estavam perdidas, sem saber aonde ir




 

REVISÃO PARA A PROVA FINAL

 
 

8º ANO

 
 

Oração


 

A oração é todo conjunto linguístico que se estrutura em torno de um verbo ou locução verbal, apresentando sujeito e predicado. O que caracteriza a oração é o verbo, não importando se tal oração tenha sentido ou não sozinha.

  • Oração absoluta: quando a oração representa uma frase completa que é, no caso, uma frase verbal.

Ex.: O menino sujou sua camisa.

  • Oração coordenada: quando há equivalência sintática entre as orações; elas podem ser separadas sem perder o sentido.

Ex.: Ele não concordou com a menina e a deixou.

  • Oração subordinada: quando há uma hierarquia, uma dependência sintática entre as estruturas oracionais.

Ex.: Querendo ou não, ele aceitou as escolhas da esposa para que o casamento continuasse.

 

Período


 

O período é uma frase que possui uma ou mais orações, podendo ser:

  • Simples: quando constituído de uma só oração (um verbo ou locução verbal).

Ex.: João ofereceu um livro a Joana.

  • Composto: quando é constituído de duas orações (dois verbos ou locuções verbais). Os períodos compostos são formados por coordenação ou por subordinação.

Ex.: O povo anseia que haja uma eleição justa.

  • Misto: quando é constituído por três ou mais orações (três ou mais verbos ou locuções verbais), apresentando a mistura da coordenação e da subordinação.

Ex.: Ele amava e sufocava a vida da mulher que libertara da prisão. (1ª e 2ª orações --> coordenadas; 3ª oração --> subordinada à 2ª)




 

Conjunções Coordenativas




    A conjunção é a palavra que liga duas orações ou termos de mesma função na oração. Quando a conjunção exerce seu papel de ligar as orações, estabelece entre elas uma relação de coordenação ou subordinação.
As orações coordenadas são independentes entre si, ou seja, possuem significado singular, mesmo que ligadas pela conjunção. Veja o exemplo:

Ex: A lua surgiu e as estrelas inundaram o céu de luz
.

   
As duas orações estão ligadas pela conjunção e e não têm relação de dependência entre si. Então, a primeira oração (A lua surgiu) tem sentido completo e independe da segunda (As estrelas inundaram o céu de luz) para tê-lo; e assim também é a segunda em relação à primeira.
Duas ou mais orações que mantêm independência entre si chamam-se coordenadas, e consequentemente, a conjunção que liga tais orações é denominada conjunção coordenativa.
A conjunção coordenativa também ocorre quando duas palavras são ligadas na mesma oração. Veja o exemplo:

Ex: Ele venderá brinquedos ou revistas
.

Observe que a conjunção ou está ligando duas palavras: brinquedos e revistas, as quais exercem o mesmo papel de objeto direto na oração.
Podemos classificar as conjunções coordenativas em:

• aditivas - exprimem ideia de adição, soma: e, não só, mas também, nem (= e não) etc.;
Exemplos: Fui à escola e joguei bola.
Não fui à escola nem joguei bola.

• adversativas – exprimem ideia de contraste, oposição: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, etc.;
Exemplos: Fui à escola, porém não levei meu caderno.
Fui à escola, no entanto, não prestei atenção nas explicações.

• alternativas – exprimem ideia de alternância ou exclusão: ou, ou...ou, ora...ora, etc.;
Exemplos: Ou estudo para a prova, ou tiro nota baixa.
Ora como fastfood, ora me alimento bem.

• conclusivas – exprimem ideia de conclusão: pois, logo, portanto, por isso, etc.;
Exemplos: Pratiquei exercícios físicos, por isso me senti muito melhor.
Aquele medicamento é tarja preta, logo, deve ser vendido somente com receita.

• explicativas – exprimem ideia de explicação: porque, que, etc..
Exemplos: Ele deve ter saído da escola, pois não veio mais.
Não quero mais comer, porque estou satisfeito.
 

Orações Coordenadas

 
 
O Período Composto se caracteriza por possuir mais de uma oração em sua composição.
Sendo Assim:
- Eu irei à praia. (Período Simples)
- Estou comprando  um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)
- Já me decidi: só irei  à praia, se antes eu comprar um protetor solar. (Período Composto).
Cada verbo ou locução verbal sublinhada acima corresponde a uma oração. Isso implica que o primeiro exemplo é um período simples, pois tem apenas uma oração, os dois outros exemplos são períodos compostos, pois têm mais de uma oração.
Há dois tipos de relações que podem se estabelecer entre as orações de um período composto: uma relação de coordenação ou uma relação de subordinação.
Duas orações são coordenadas quando estão juntas em um mesmo período, (ou seja, em um mesmo bloco de informações, marcado pela pontuação final), mas têm, ambas, estruturas individuais, como é o exemplo de:
- Estou comprando um protetor solar, depois irei à praia. (Período Composto)
Podemos dizer:
1. Estou comprando um protetor solar.
2. Irei à praia.
Separando as duas, vemos que elas são independentes.
É desse tipo de período que iremos falar agora: o Período Composto por Coordenação.
Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.
Coordenadas Assindéticas

São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.
Coordenadas Sindéticas

Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:
As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Vejamos exemplos de cada uma delas:
Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas: e, nem, não só... mas também, não só... como, assim... como.
- Não só cantei como também dancei.
- Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
- Comprei o protetor solar e fui à praia.
Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas: mas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.
- Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
- Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando.
- Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia.
Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas: ou... ou; ora...ora; quer...quer; seja...seja.
- Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
- Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes.
- Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.
Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas: logo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente.
- Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
- Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
- Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.
Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas: isto é, ou seja, a saber, na verdade, pois.
- Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
- Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
- Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.
 
 
 




Rio de Janeiro, 05 de dezembro de 2013.
 
 
 
 

REVISÃO PARA A PROVA FINAL

 
 

7º ANO

 
 
Complemento nominal
 
 

Termo da oração que completa o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio. Sempre através de uma preposição.

EXEMPLOS

1)   O povo tinha necessidade de alimentos.

Necessidade: substantivo
De alimentos: complemento nominal

2)   Tenho saudades de Luísa.

Saudades: substantivo
De Luísa: complemento nominal

3)   Estou desgostoso com vocês.

Desgostoso: adjetivo
Com vocês: complemento nominal

4)   Ela estava consciente de tudo.

Consciente: adjetivo
De tudo: complemento nominal

5)   A lembrança do passado martelava-lhe na cabeça.

Lembrança: substantivo
Do passado: complemento nominal

6)   O porão da casa estava cheio de brinquedos.

Cheio: adjetivo
De brinquedos: complemento nominal

7)   Nada faremos relativamente a esse caso.

Relativamente: advérbio
A esse caso: complemento nominal

OBS:

Um grande número de nomes que pedem complemento nominal são substantivos abstratos derivados de verbos significativos.

a)A queima de fogos.

Queima: do verbo queimar
De fogos: complemento nominal

b)A necessidade de amor.

Necessidade: do verbo necessitar
De amor: complemento nominal
 

 - Aposto

 

Primeiramente, vejamos o que é aposto. Observe a frase a seguir:

" Manoel, português casado com minha prima, é um ótimo engenheiro."



Veja que o trecho “português casado com minha prima” está explicando quem é o sujeito da oração “Manoel”. Esse trecho é o aposto da oração.


Observe a próxima:


Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem.

Mais uma vez temos um trecho (aposto) “os meninos” explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos.

Podemos concluir que o aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.

Há alguns tipos de apostos:

Explicativo: usado para explicar o termo anterior:

 
 Ex: Gregório de Matos, autor do movimento barroco, é considerado o primeiro poeta brasileiro.

Especificador: individualiza, coloca à parte um substantivo de sentido genérico:
Ex: Cláudio Manuel da Costa nasceu nas proximidades de Mariana, situada no estado de Minas Gerais.

Enumerador: sequência de termos usados para desenvolver ou especificar um termo anterior:
Ex: O aluno dever ir à escola munido de todo material escolar: borracha, lápis, caderno, cola, tesoura, apontador e régua.

Resumidor: resume termos anteriores:
Ex: Funcionários da limpeza, auxiliares, coordenadores, professores, todos devem comparecer à reunião.


 

- Vocativo


 


Observe as orações:


1. Amigos, vamos ao cinema hoje?
2. Lindos, nada de bagunça no refeitório!

Os termos “amigos” e “lindos” são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda. Podemos concluir que:

Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.


 

 Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2013.
 
 
 Revisão para a Prova Final 
 
 

6 º ano

 

- Advérbio

 

 

O advérbio se relaciona aos verbos da língua, no sentido de caracterizar os processos expressos por ele. Contudo, ele não é modificador exclusivo desta classe (verbos), pois também modifica o adjetivo e até outro advérbio. Para constatarmos, eis que seguem alguns exemplos:


Para quem se diz distantemente alheio a esse assunto, você está até bem informado.


Temos o advérbio “distantemente” que modifica o adjetivo alheio, representando uma qualidade, característica.


O artista canta muito mal.


Nesse caso, o advérbio de intensidade “muito” modifica outro advérbio de modo – “mal”.
Em ambos os exemplos pudemos verificar que se tratava de somente uma palavra funcionando como advérbio. No entanto, ele pode estar demarcado por mais de uma palavra, que mesmo assim não deixará de ocupar tal função. Temos aí o que chamamos de locução adverbial, representada por algumas expressões, tais como: às vezes, sem dúvida, frente a frente, de modo algum, entre outras.
Mediante tais postulados, afirma-se que, dependendo das circunstâncias expressas pelos advérbios, eles se classificam em distintas categorias, uma vez expressas por:    

 
 

 

 - Verbo

 
Os tempos verbais podem ser caracterizados como primitivos ou derivados.

Os tempos verbais primitivos pertencem ao modo indicativo. São eles:

1. Presente

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência Pessoal
Eu faloEu comoEu cumproO
Tu falasTu comesTu cumpresS
Ele FalaEle comeEle cumpre-
Nós falamosNós comemosNós cumprimosMOS
Vós FalaisVós comeisVós CumprisIS
Eles FalamEles comemEles CumpremM


2. Pretérito Perfeito

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência Pessoal
Eu faleiEu comiEu cumpriI
Tu falasteTu comesteTu cumpristeSTE
Ele FalouEle comeuEle cumpriuU
Nós falamosNós comemosNós cumprimosMOS
Vós FalastesVós comestesVós CumpristesSTES
Eles FalaramEles comeramEles CumpriramRAM


3. Infinitivo Impessoal

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência Pessoal


Os tempos verbais derivados dividem-se em:

1. Derivados do Presente

Presente do Subjuntivo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDes. Temp. 1ª conj.Des. Temp. 2ª e 3ª conj.Desinência pessoal
Eu FaleEu comaEu cumpraEAØ
Tu FalesTu comasTu cumprasEAS
Ele FaleEle comaEle cumpraEAØ
Nós falemosNós comamosNós cumpramosEAMOS
Vós FaleisVós comaisVós CumpraisEAIS
Eles FalemEles comamEles CumpramEAM


Imperativo Afirmativo




Imperativo Negativo




2. Derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo


Pretérito mais-que-perfeito do indicativo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência temporalDesinência Pessoal
Eu falaraEu comeraEu cumpriraRAØ
Tu falarasTu comerasTu cumprirasRAs
Ele FalaraEle comeraEle cumpriraRAØ
Nós faláramosNós comêramosNós cumpríramosRAmos
Vós FalareisVós comereisVós CumprireisREis
Eles FalaramEles comeramEles CumpriramRAm


Pretérito imperfeito do subjuntivo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência TemporalDesinência Pessoal
Eu falasseEu comesseEu cumprisseSSEØ
Tu falassesTu comessesTu cumprissesSSEs
Ele FalasseEle comesseEle cumprisseSSEØ
Nós falássemosNós comêssemosNós cumpríssemosSSEmos
Vós FalásseisVós comêsseisVós CumprísseisSSEis
Eles FalassemEles comessemEles CumprissemSSEm


Futuro do Subjuntivo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência TemporalDesinência Pessoal
Eu falarEu comerEu cumprirRØ
Tu falaresTu comeresTu cumpriresRes
Ele FalarEle comerEle cumprirRØ
Nós falarmosNós comermosNós cumprirmosRmos
Vós FalardesVós comerdesVós CumprirdesRdes
Eles FalaremEles comeremEles CumpriremRem


3. Derivados do Infinitivo Impessoal


Futuro do presente do indicativo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência TemporalDesinência Pessoal
Eu falareiEu comereiEu cumprireiREi
Tu falarásTu comerásTu cumprirásRAs
Ele FalaráEle comeráEle cumpriráRAØ
Nós falaremosNós comeremosNós cumpriremosREmos
Vós FalareisVós comereisVós CumprireisREis
Eles FalarãoEles comerãoEles CumprirãoRAo

Futuro do pretérito do indicativo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDesinência TemporalDesinência Pessoal
Eu falariaEu comeriaEu cumpririaRIAØ
Tu falariasTu comeriasTu cumpririasRIAs
Ele FalariaEle comeriaEle cumpririaRIAØ
Nós falaríamosNós comeríamosNós cumpriríamosRIAmos
Vós FalaríeisVós comerí­eisVós Cumprirí­eisRIEis
Eles FalariamEles comeriamEles CumpririamRIAm

Pretérito Imperfeito do indicativo

1ª Conjugação: Falar2ª Conjugação: Comer3ª Conjugação: CumprirDes. Temp 1ª conj.Des.Temp2ª conj.Desinência Pessoal
Eu falavaEu comiaEu cumpriaVAIAØ
Tu falavasTu comiasTu cumpriasVAIAs
Ele FalavaEle comiaEle cumpriaVAIAØ
Nós falávamosNós comíamosNós cumpríamosVAIAmos
Vós FaláveisVós comí­eisVós Cumprí­eisVEIEis
Eles FalavamEles comiamEles CumpriamVAIAm


Gerúndio

1ª Conjugação: Falando2ª Conjugação: Comendo3ª Conjugação: CumprindoDesinência Pessoal


Particípio

1ª Conjugação: Falado2ª Conjugação: Comido3ª Conjugação: CumpridoDesinência Pessoal

 
 
Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2013.
 
 

 Revisão para a Prova Final 

 

2º ano do ensino médio

 
 

 Adjunto Adverbial

 
 

ADJUNTO ADVERBIAL é a função sintática dada para os termos com valor de Advérbio que estão presentes em uma frase ou período. O adjunto adverbial é o termo da oração que serve para modificar o verbo segundo as circunstâncias da frase e o valor semântico que este possui.
Há controvérsias quanto aos tipos de adjuntos adverbiais, por parte dos gramáticos, mas elencamos aqui os principais tipos:
Adjunto adverbial de causa: (porque, por causa de, devido a)
Faltou à aula por causa do trânsito.
Devido ao mau tempo, não saiu de casa.
Adjunto adverbial de condição: (se, caso)
Se não estudar, ficará reprovado.
Se todos concordarem, faremos a viagem.
Adjunto adverbial de concessão: (todavia, contudo, muito embora, apesar disso)
Não fui bem na prova, apesar de ter estudado.
Embora um pouco cansada, ela esbanjava simpatia.
Adjunto adverbial de dúvida: (talvez, quem sabe, quiçá)
Talvez eu passe o fim de semana fora.
Quem sabe irei viajar...
Adjunto adverbial de finalidade: (para que, para, por)
João não de preparou para a prova.
Fiz este sacrifício por você.
Adjunto adverbial de intensidade: (muito, quanto, que, demais)
Há muito tempo não te via!
Quantas lembranças temos da nossa infância!
Adjunto adverbial de lugar: (aqui, ali, lá, acolá )
Passaremos a noite aqui.
Ali estão suas bagagens.
Adjunto adverbial de modo: (bem, mal, intensamente, vagarosamente)
Faz bem em não querer ir com ela.
A dupla cantou muito mal.
Adjunto adverbial de tempo: (hoje, amanhã, logo, cedo, tarde)
Voltarei logo.
Amanhã acordarei cedo.
Adjunto Adverbial de negação: (não, jamais)
Não faça isso.
Jamais duvide de Deus.
Adjunto adverbial de afirmação: (sim, com certeza)
Com certeza irei viajar.
Conheço sim o rapaz.
Adjunto adverbial de meio: (pelo correio, de ônibus)
Mande a carta pelo correio.
Viajaremos de ônibus.
Adjunto adverbial de assunto: (de..., sobre..., a respeito de...)
Os homem discutiam sobre futebol.
As
mulheres falavam do perigo no trânsito.
Adjunto adverbial de companhia: (junto com, com, na companhia de)
Irei viajar com meus irmãos.
O presidente se reuniu com o
prefeito.
Adjunto adverbial de direção: (para cima, abaixo)
Jogou a bola para cima.
A casa foi abaixo!
Adjunto adverbial de exclusão: (menos, com exceção de, exceto)
Todos tiraram férias menos eu.
Todos os diretores viajaram, exceto um.
Adjunto adverbial de frequência: (diariamente, frequentemente, mensalmente)
Visito minha mãe frequentemente.
Anualmente
pago este imposto.
Adjunto adverbial de instrumento: (de faca, a marteladas, com uma tesoura)
Quebrou o móvel a marteladas.
Cortou a corda com uma tesoura.
O adjunto adverbial, como podemos ver nos exemplos acima, indica a circunstância da ação verbal, podendo incidir também sobre o adjetivo ou sobre outro advérbio.
A posição do adjunto adverbial na frase é, normalmente, no final, contudo ele pode aparecer em outra posição, basta o colocarmos entre vírgulas.
Ex:
  • Marta feriu-se violentamente com uma tesoura.
  • Violentamente, Marta feriu-se com uma tesoura.
  • Com uma tesoura, Marta feriu-se violentamente.
  • Com uma tesoura, violentamente, Marta feriu-se.
  • Violentamente, com uma tesoura, Marta feriu-se.
Obviamente há preferência para o uso do adjunto adverbial no seu local padrão, ou seja, no final da frase, mas dependendo da intenção estilística, pode-se reorganizar a frase colocando-o em outras posições, como mostrado acima.
O adjunto adverbial é considerado um termo acessório da oração, ou seja, um termo que pode ser dispensado sem prejuízo na estrutura sintática da frase, mas que nem por isso deixa de ser importante, pois dependendo da mensagem a ser transmitida, ele será essencial para a compreensão da mesma.
Os outros termos acessórios são o adjunto adnominal, o aposto e o vocativo.


ADJUNTO ADVERBIAL
 
De afirmação  
 
   Sim, com certeza, deveras etc
 
De assunto
   Sobre política, sobre time, etc.
 
De causa
 
   Por necessidade etc.
 
De companhia
 
   Com meus irmãos etc.
 
De concessão
 
   Apesar etc.
 
De dúvida
 
   Talvez, porventura, quiçá, acaso etc.
 
De lugar
 
   Aqui, ali, acolá, abaixo, atrás, dentro, lá etc.
 
De instrumento
 
   Com a pá etc.
 
De intensidade
 
   Muito, pouco, *bastante, mais, tão, quão etc.
 
De matéria
 
   Com mármore etc.
 
De meio
 
   De ônibus, de carro etc.
 
De modo
 
   Bem, mal, devagar, depressa, palavra + mente: carinhosamente, educadamente etc.
 
De negação
 
   Não, em hipótese alguma etc.
 
De tempo
 
   Ontem, hoje, agora, cedo, tarde, breve etc.

(*) "bastante" pode ou não ser advérbio depende da frase.
Exemplos:
- Têm bastantes homens. (adjetivo)
- Corri bastante. (advérbio)

 

 

Adjunto Adnominal


 

É o termo que determina, especifica ou explica um substantivo. O adjunto adnominal possui função adjetiva na oração, a qual pode ser desempenhada por adjetivos, locuções adjetivas, artigos, pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Veja o exemplo a seguir:

O poeta inovador
enviou
dois longos trabalhos
ao seu amigo de infância.
Sujeito
Núcleo do Predicado Verbal
Objeto Direto
Objeto Indireto

 

Na oração acima, os substantivos poeta, trabalhos e amigo são núcleos, respectivamente, do sujeito determinado simples, do objeto direto e do objeto indireto. Ao redor de cada um desses substantivos agrupam-se os adjuntos adnominais:

o artigo" o" e o adjetivo inovador referem-se a poeta;

o numeral dois e o adjetivo longos referem-se ao substantivo trabalhos;

o artigo" o" (em ao), o pronome adjetivo seu e a locução adjetiva de infância são adjuntos adnominais de amigo.

Observe como os adjuntos adnominais se prendem diretamente ao substantivo a que se referem, sem qualquer participação do verbo. Isso é facilmente notável quando substituímos um substantivo por um pronome: todos os adjuntos adnominais que estão ao redor do substantivo têm de acompanhá-lo nessa substituição.

Por Exemplo:

O notável poeta português deixou uma obra originalíssima.

Ao substituirmos poeta pelo pronome ele, obteremos:

Ele deixou uma obra originalíssima.

 

As palavras "o", notável e português tiveram de acompanhar o substantivo poeta, por se tratar de adjuntos adnominais. O mesmo aconteceria se substituíssemos o substantivo obra pelo pronome a. Veja:

O notável poeta português deixou-a.

 
 

 

 Revisão para a Prova Final

1º ANO do Ensino Médio

 
 
 
 

VERBO


 
Verbo é a classe de palavras que se flexiona em pessoa, número, tempo, modo e voz. Pode indicar, entre outros processos:
ação (exemplo: correr);
estado ( exemplo: ficar);
fenômeno ( exemplo: chover);
ocorrência ( exemplo: nascer);
desejo (exemplo: querer).
 
 

Estrutura das Formas Verbais

 


Do ponto de vista estrutural, uma forma verbal pode apresentar os seguintes elementos:
a) Radical: é a parte invariável, que expressa o significado essencial do verbo.
Por exemplo:
fal-ei; fal-ava; fal-am. (radical fal-)
 
b) Tema: é o radical seguido da vogal temática que indica a conjugação a que pertence o verbo.
Por exemplo:
fala-r
São três as conjugações:
1ª - Vogal Temática - A - (falar)
2ª - Vogal Temática - E - (vender)
3ª - Vogal Temática - I - (partir)
 
c) Desinência modo-temporal: é o elemento que designa o tempo e o modo do verbo.


Por exemplo:

falávamos ( indica o pretérito imperfeito do indicativo.)

falasse ( indica o pretérito imperfeito do subjuntivo.) 
 
d) Desinência número-pessoal: é o elemento que designa a pessoa do discurso ( 1ª, 2ª ou 3ª) e o número (singular ou plural).


Por exemplo:

falamos (indica a 1ª pessoa do plural.)

falavam (indica a 3ª pessoa do plural.)
 
 

Observação: o verbo pôr, assim como seus derivados ( compor, repor, depor, etc.), pertencem à 2ª conjugação, pois a forma arcaica do verbo pôr era poer. A vogal "e", apesar de haver desaparecido do infinitivo, revela-se em algumas formas do verbo: põe, pões, põem, etc.

 

 
Rio de Janeiro, 03 de outubro de 2013.
 
 
 

  Atenção alunos do 6º ano!


O teste do bimestre de Produção Textual será realizado na próxima sexta-feira, dia 11 de outubro, na aula da professora Cristina. Os alunos que faltarem só poderão fazer 2ª chamada mediante atestado médico.
 
 
Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2013.
 
 
 

9º ano

(prof. Simone)

Orações Adjetivas







·        Os políticos, que não se preocupam com o ambiente, não deveriam ser reeleitos.


·        Os políticos que não se preocupam com o ambiente não deveriam ser reeleitos.


 

Note que, no 1º período, a oração destacada classifica-se como adjetiva explicativa e significa que todos os políticos não se preocupam com o ambiente

No 2º período, a oração destacada classifica-se como adjetiva restritiva e significa que apenas alguns políticos não se preocupam com o ambiente.
 




 
 
Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2013.
 
 

7º ano


(prof. Simone)


Transitividade Verbal





·        Eu já comi.

·        Eu já comi duas fatias de bolo.

 

Observe que o mesmo verbo pode apresentar transitividade diferente dependendo do contexto. Na 1ª oração, comer é verbo intransitivo, pois não necessita de complemento. Já na 2ª oração, comer é verbo transitivo direto porque necessita de complemento.

 

 

8º ano

(prof. Simone)

Complemento Nominal   x   Adjunto adnominal

 



·        A luta dos operários é justa.

·        A luta contra os operários é intensa.

 

Na 1ª oração, o termo destacado é adjunto adnominal porque os operários são agentes, ou seja, eles lutam.

Já na 2ª oração, o termo destacado é complemento nominal porque os operários são pacientes, ou seja, as pessoas lutam contra eles.

 


 
 
 
Rio de Janeiro, 23 de setembro de 2013.
 
 

           ERROS COMUNS NA LÍNGUA PORTUGUESA     

 

 

 

 


Observem a tirinha abaixo.                      



 

 

 



 Uma série de formas inadequadas: bicicreta, cocrete, cardeneta, argum, pobrema. Erros como esses são verificados todos os dias nos mais diferentes meios.

 
 

 
 
ps. Talvez o erro mais comum da lista acima seja a palavra muçarela. Muitos escrevem a forma errada “mussarela”, grafada equivocadamente em diversos estabelecimentos comerciais. Vale lembrar que o VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) também admite a grafia mozarela, respeitando a etimologia da palavra.


Exercícios
 
1. A  _____________ é um embutido feito de carnes de diversos animais. (mortadela / mortandela)
2. OAB é uma sigla que significa Ordem dos ___________________ do Brasil. (Advogados / Adevogados)
3. Quero falar de uma coisa, _______________ onde ela anda... (Milton Nascimento) –  ( advinha / adivinha)
4. _______________ técnicos interromperam o show no navio. (ploblemas / problemas / probremas)
5. Por que picada de ________________ coça tanto? (pernilongo / pernelongo)
6. Você me deixou _________________, nunca vi deixar alguém assim... (Marisa Monte) - (sastifeito / satisfeito)
7. Engenheiros alemães criaram uma ________________ de passar roupa que custará mil dólares. (táboa / táuba / tábua)
8. Mickey Mouse na verdade é um ___________________ e não um rato. (camondongo / camundongo)
9. ________________ é um tipo de calçado que pode ser usado por ambos os sexos. (sandalha / sandália)
10. Não é _______________ que Rogério Ceni é um dos melhores goleiros de todos os tempos. (exagero / exageiro)
11. Os manifestantes ____________________ lojas e bancos durante o protesto. (depredaram / depedraram)
12. Ter o ego ________________ é um dos principais defeitos dos novos astros do futebol (exarcebado / exacerbado)
13. O homem foi conduzido à delegacia por __________________ a vizinhança. (pertubar / perturbar)
14. Preciso contratar urgentemente um ____________. (eletricista / eletrecista)
15. _________________, peço a absolvição do réu. (Meretíssimo / Meritíssimo)
16. Os jogadores ficaram ___________ após a derrota. (frustrados / frustados)
17. Comer pipoca em excesso causa ______________. (desinteria / disenteria)
18. Caíram no concurso questões que exigiam alta concentração ________________. (cerebral / celebral)
19. Foi um _______________. (espontâneo / expontâneo)
20. Deitado eternamente em berço _____________. (explêndido / esplêndido)
21. Irei participar de um leilão ____________ no domingo. (beneficiente / beneficente)
22. Ele se __________________ o paladino da verdade. (entitula / intitula)
23. O _________________ deve ser tratado com o uso de antibióticos. (furúnculo / furunco)
24. Os grevistas estavam _____________ aumento salarial de 10%. (reinvindicando / reivindicando)
25. O _______ de carne é muito popular em nossa cidade. (cocrete / croquete)
26. Aprendi a andar de ______________ aos quatro anos. (bicicleta / bicicreta)
27.  ____________ é um termo que designa um conjunto de partículas suspensas de um gás. (aerossol / aerosol)
28. O preço da ________________ baixou novamente. (manteguera / manteigueira)
29. A _______________ é uma variedade de queijo de origem italiana. (mussarela / muçarela)
30. As más _______________ corrompem os bons costumes. (companhias / companias)
 

 
 
 
Rio de Janeiro, 06 de setembro de 2013.
 
 
 

Exercícios de fixação - 6º ano

 
 
 

Texto I - A FLORESTA DO CONTRÁRIO

Todas as florestas existem antes dos homens. Elas estão lá e então o homem chega, vai destruindo, derruba as árvores, começa a construir prédios, casas, tudo com muito tijolo e concreto. E poluição também. Mas esta floresta aconteceu o contrário. O que havia antes era uma cidade dos homens, dessas bem poluídas, feia, suja, meio neurótica. Então as árvores foram chegando, ocupando novamente o espaço, conseguiram expulsar toda aquela sujeira e se instalaram no lugar. É o que poderia se chamar de vingança da natureza
- foi assim que terminou o seu relato o amigo beija-flor. Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores.
- aliás, um colibri bem assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão. Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro, e ele achou bem melhor assim. Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras. Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
                    (Fragmento do livro “Em busca do tesouro de Magritte.)



Texto II - CIMENTO ARMADO

Batem estacas no terreno morto.
No terreno morto surge vida nova.
As goiabeiras do velho parque
E os roseirais, abandonados,
Serão cortados
E derrubados.
Um prédio novo de dez andares,
Frio e cinzento,
Terá seu corpo de cimento armado
Enraizado no velho parque
De goiabeiras
De roseirais.

Batem estacas no terreno morto.
Século vinte...
Vida de aço...
Cimento armado!
Batem estacas
No prédio novo de dez andares,
Terraços tristes
Pássaros presos,
Rosas suspensas
Flores da vida,
Rosas de dor.

 

INTERPRETAÇÃO DO TEXTO
1) Assinale a opção correta.

1.1. Os autores dos dois textos falam sobre o mesmo assunto. O assunto abordado nos dois textos é:


a. (   ) A devastação e destruição da natureza causada pelo homem.
b. (   ) A preservação dos recursos naturais.
c. (   ) Nenhuma das alternativas anteriores.

1.2. Apesar de abordarem o mesmo assunto, os resultados são diferentes em cada texto, porque:



a. (  ) no primeiro texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no segundo texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.
b. (   ) no segundo texto a natureza saiu vitoriosa ao recuperar seu espaço outrora perdido, enquanto no primeiro texto os pássaros e as rosas sofrem a consequência da construção de mais um prédio de dez andares.

1.3. Para “expulsar toda aquela sujeira” e se instalarem no seu lugar, as árvores tiveram que lutar. A parte do texto que confirma o fato de certas árvores conservarem os sinais de sua luta é :

a. (   ) “ Todas as florestas existem antes dos homens.”
b. (  ) “ Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras, por isso uma ou outra árvore tinha parede por dentro.”

1.4.  No texto II o poeta fala do prédio como se ele fosse uma pessoa em :

a. (   ) ” Um prédio de dez andares.”

b. (   ) “ Terá seu corpo de cimento armado.”

1.5. O poeta se refere a pássaros presos, terraços tristes, porque:

a. (   ) os terraços são pintados de preto e cinza.
b. (   ) os terraços ocuparam o espaço da vegetação, a alegria dos animais e com o agravante de que nas cidades, as pessoas costumam prender os pássaros em gaiolas.

2) Escreva certo ou errado de acordo com os textos:

a) No texto II o autor utiliza a palavra “enraizado” como se o prédio fosse uma árvore. (_____________)

b) As goiabeiras e os roseiras foram conservadas após a construção do novo prédio. (_____________)

c) No texto I a história é fato real, enquanto que no texto II é imaginário, pois jamais destruiriam a natureza para construir um prédio. (_____________)

d) No texto I, ao tomar a cidade e devolver a vida aos seres da floresta, as árvores consideraram uma vingança da natureza. (_______________)

e)Os pássaros do Texto II eram tão felizes quanto os pássaros do texto I. (______________).



GRAMÁTICA




1. Em que conjunto a letra x representa o mesmo fonema?

a) tóxico - taxativo
b) enxame - inexaurível
c) intoxicado - exceto
d) têxtil – êxtase

2. Não são paroxítonas as palavras:

a) salada - varanda - tarde
b) amanhã - última - perdão
c) leite - escada - senhora
d) verdade - presença - janela
e) violetas - brigas – mesa

3.Aponte o único conjunto onde há erro de divisão silábica:

a) flui-do, sa-guão, dig-no
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, trans-pa-ren-te
c) con-vic-ção, subma-ri-no, rit-mo
d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a
e) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô

4.Assinalar a alternativa em que todas as palavras estão separadas corretamente:

a) mas-sa, i-gu-al, miú-da
b) cons-truir, igual, cri-ei
c) cri-ei, as-pec-to, mi-ú-da
d) me-da-lhões, pás-sa-ros, es-ta-çõ-es


5.De acordo com a separação silábica, qual o grupo de palavras abaixo está totalmente correto?

a) as-si-na-da, chei-ro, ma-de-i-ra
b) ex-ces-so, cac-to, des-cer
c) avi-so, per-spi-caz, em-pa-pa-da, pa-i-nei-ra
d) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-tomi-nha, in-fân-cia

6.Classificou-se, corretamente, o grupo vocálico da palavra dada em:

a) caótico - ditongo nasal
b) série - ditongo decrescente
c) estóico - ditongo crescente
d) viúva - hiato
e) pequei - tritongo

7.Devem ser acentuadas todas as palavras da opção:


a) taxi - juri - gas
b) ritmo - amor - lapis
c) chines - ruim - jovem
d) juriti - gratis - traz
e) açucar - abacaxi – molestia

8. A única alternativa em que nenhuma palavra deve ser acentuada graficamente é:


a) preto - orgão - seres
b) atras - medo - garoa
c) item - nuvem - erro
d) juri - governo -odio
e) tatu - cores – carater

9.Em que conjunto todas as palavras são oxítonas?

a) exame- xale- exceção
b) chapa- cachecol - próximo
c) nariz- bombom – urubu
d) caju- caderno- lápis
e) trouxe- texto- léxico

10. Assinale a alternativa em que há erro de acentuação gráfica de acordo com a nova ortografia:


a) café – baú – ônibus
b) Coréia - idéia - enjôo
c) relâmpago - egoísta - contêm
d) órgão - lápis - saúva
e) concluí - além-túmulo – médium

11) São todos considerados epicenos os substantivos:


a) cobra- jacaré- pernilongo
b) leão- onça- girafa
c) gato- coelho- cachorro
d) avestruz- cavalo- boi
e) sabiá- coruja- bode

12) Assinale o conjunto em que todas as palavras não são substantivos comuns de dois gêneros:


a) estudante, dentista, motorista
b) cadáver, mulher, sabiá
c) indígena, colega, pianista
d) jornalista, estudante, artista

13) São sobrecomuns apenas os substantivos:


a) dentista – colega - jornalista
b) testemunha - indivíduo - vítima
c) cliente - artista - aranha
d) estudante – indígena - professor

14) Assinale a sentença verdadeira:


a) Todas as proparoxítonas são acentuadas.
b) As oxítonas terminadas em i ou u que não sejam acompanhadas de hiato são acentuadas.
c) As paroxítonas terminadas em a , e ou o são acentuadas.
d) As oxítonas terminadas em i,u, is, iz ou us são acentuadas .
e) Nem todas as proparoxítonas são acentuadas.

15) Complete as frases com por quê, por que, porque ou porquê:

 
a – Não sei o _____________ de tanta euforia.
b – Você não compareceu à reunião ___________?
c – Os caminhos ___________ percorremos são tortuosos.
d - ___________ não desiste dessa aventura maluca?
e – Voltamos ___________ estávamos com muita saudade

 

 observação: os exercícios também encontram-se na xerox da escola.

 

 

GABARITOS:

 

- INTERPRETAÇÃO TEXTUAL

 

01 ) 1.1) A            1.2) A          1.3) B          1.4) B                   1.5) B

 

02 )  A) CERTO         B) ERRADO      C) ERRADO                                           D) CERTO             E) ERRADO

 

- GRAMÁTICA

 

01 ) A       02 ) B       03 ) C       04 ) C       05 ) B       06) D

 

07 ) A       08 ) C       09 ) C       10) B        11) A        12) B

 

13) B        14) A        15) A- PORQUÊ        B- POR QUÊ?                               C) POR QUE         D) POR QUE     E) PORQUE

 

 



Rio de Janeiro, 08 de julho de 2013.


Revisão de português para a RECUPERAÇÃO do ensino médio!               (professoras Carmen e Cristina)

1 ANO



-Estrutura e processo de formação das palavras:

Observe as seguintes palavras:
escol-a
escol-ar
escol-arização
escol-arizar
sub-escol-arização
Observando-as, percebemos que há um elemento comum a todas elas: a forma escol-. Além disso, em todas há elementos destacáveis, responsáveis por algum detalhe de significação. Compare, por exemplo, escola e escolar: partindo de escola, formou-se escolar pelo acréscimo do elemento destacável (ar).

Classificação dos morfemas(elementos formadores das palavras):

1-Radical

Há um morfema comum a todas as palavras que estamos analisando:
escol-. É esse morfema comum – o radical – que faz com que as consideremos palavras de uma mesma família de significação – os cognatos. O radical é a parte da palavra responsável por sua significação principal.


2-Afixos

Como vimos, o acréscimo do morfema –ar cria uma nova palavra a partir de escola. De maneira semelhante, o acréscimo dos morfemas sub- e –arização à forma escol- criou subescolarização. Esses morfemas recebem o nome de afixos.
Quando são colocados antes do radical, os afixos recebem o nome de prefixos. Quando, surgem depois do radical os afixos são chamados de sufixos.
 Prefixos e sufixos, além de operar mudança de classe gramatical, são capazes de introduzir modificações de significado no radical a que são acrescentados.
Exemplos: desordem (des é prefixo)
                  escolarização (arização é sufixo)


3-Desinências

Quando se conjuga o verbo amar, obtêm-se formas como amava, amavas, amava, amávamos, amáveis, amavam. Essas modificações ocorrem à medida que o verbo vai sendo flexionado em número (singular e plural) e pessoa (primeira, segunda ou terceira). Também ocorrem se modificarmos o tempo e o modo do verbo (amava, amara, amasse, por exemplo).
Podemos concluir, assim, que existem morfemas que indicam as flexões das palavras. Esses morfemas sempre surgem no fim das palavras variáveis e recebem o nome de desinências. Há desinências nominais e desinências verbais.

Desinências nominais: indicam o gênero e o número dos nomes. Para a indicação de gênero, usamos (o/a):

Ex: garoto/garota; menino/menina
Para a indicação de número, costuma-se utilizar o morfema –s, que indica o plural em oposição à ausência de morfema, que indica o singular: garoto/garotos; garota/garotas; menino/meninos; menina/meninas.
No caso dos nomes terminados em –r e –z, a desinência de plural assume a forma -es: mar/mares; revólver/revólveres; cruz/cruzes.

Desinências verbais: em nossa língua, as desinências verbais pertencem a dois tipos distintos. Há aqueles que indicam o modo e o tempo (desinências modo-temporais) e aquelas que indicam o número e a pessoa dos verbos (desinência número-pessoais):
 
4-Vogal temática


Observe que, entre o radical cant- e as desinências verbais, surge sempre o morfema a.
Esse morfema, que liga o radical às desinências, é chamado de vogal temática. Sua função é ligar-se ao radical, constituindo o chamado tema. É ao tema (radical + vogal temática) que se acrescentam as desinências. Tanto os verbos como os nomes apresentam vogais temáticas.

Exemplo: cruz – cruzes – vogal temática: e


5-Vogal ou consoante de ligação 

As vogais ou consoantes de ligação são morfemas que surgem por motivos eufônicos, ou seja, para facilitar ou mesmo possibilitar a leitura de uma determinada palavra. Temos um exemplo de vogal de ligação na palavra escolaridade: o -i- entre os sufixos -ar- e -dade facilita a emissão vocal da palavra.
Exemplos: gasômetro, alvinegro, tecnocracia, paulada, cafeteira, chaleira, tricota.



Substantivos

Os substantivos recebem classificações distintas, tendo em vista aspectos relacionados à formação e ao significado de abrangência. Eles se classificam em: concretos, abstratos, comuns, próprios, simples, compostos, primitivos e derivados.
Vejamos cada um de forma particular:  
1-Substantivos simples
São aqueles que apresentam um único radical em sua estrutura:
Exemplos:
livro
pedra
flor
terra...
2-Substantivos compostos
São representados por aqueles que possuem pelo menos dois radicais em sua estrutura:
Exemplos:
passatempo
rodapé
couve-flor
pombo-correio...
3-Substantivos primitivos
Classificam-se como aqueles que não se originam de nenhuma palavra já existente na língua. Exemplos:
casa
árvore
folha
rua...
4-Substantivos derivados
São aqueles que, ao contrário dos primitivos, provêm de outras palavras já existentes:
Exemplos:
terraplanagem – vem de terra
floricultura – vem de flor
pedreira – vem de pedra
folhagem - vem de folha
5-Substantivos concretos
Representam aqueles que nomeiam seres de existência independente (reais ou imaginários). Exemplos:
Deus
cidade
saci
fada
duende
homem
coelho...
6-Substantivos abstratos
Representam aqueles que dão nome a estados, qualidades, sentimentos e ações:
Exemplos:
amor
paixão
tristeza
honestidade
coragem...
7-Substantivos comuns
São aqueles que designam todo e qualquer indivíduo de uma espécie de seres:
Exemplos:
riacho
estrada
animal
escola
montanha...
 8-Substantivos próprios
São assim denominados pelo fato de designarem de forma particular um nome específico.
Exemplos:
Pedro
Praça dos Três Poderes
Maceió
Rio Tocantins
Alemanha
Vênus
Rio de Janeiro...
9- Substantivos Coletivos: 
Nomeiam agrupamentos de seres da mesma espécie.
Exemplos:
 álbum  (conjunto de fotografia, selos)
 flora ( conjunto de plantas)



Flexões do Substantivo:

1-    Gênero (masculino e feminino)
2-    Número (singular e plural)
3-    Grau (aumentativo e diminutivo)

1-Gêneros dos Substantivos:
Quanto ao gênero, os substantivos classificam-se em:
- Biformes: Tem duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: padre - madre, poeta - poetiza.
- Uniformes: Tem um gênero apenas para o masculino e feminino, classificando-se em:
- Epicenos: Tem um só gênero e nomeiam bichos. Exemplos: o jacaré macho, a cobra fêmea.
- Sobrecomuns: Tem um só gênero e nomeia pessoas. Exemplos: a criança, a testemunha.
- Comuns de dois gêneros: Indicam se a pessoa é do sexo masculino ou feminino através do artigo. Exemplos: o colega - a colega, o artista - a artista.
- Substantivos de origem grega terminados em "ema", "oma": São masculinos. Exemplos: o teorema, o fonema, o poema.
- Substantivo de gênero duvidoso. Exemplos: o personagem ou a personagem.
Existem alguns substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado. Exemplos: o cabeça (chefe), a cabeça (parte do corpo humano)

2-Número dos Substantivos:
O número dos substantivos refere-se ao plural das palavras.
Exemplos:
 homem – homens
 casa – casas
 fuzil – fuzis
 animal - animais.

3-Grau dos Substantivos:
Grau Aumentativo: Indica o aumento do tamanho do ser. É classificado em: 
- Analítico: O substantivo é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza.
 Exemplos: casa grande, planície imensa.
- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de aumento.
 Exemplos: barc(aça), vag(alhão).
Grau Diminutivo: Indica a diminuição do tamanho do ser. Pode ser:
- Analítico: Substantivo acompanhado de um adjetivo que indica pequenez.
Exemplo: flor pequena.
- Sintético: É acrescido ao substantivo um sufixo indicador de diminuição.
Exemplo: flor(zinha)


Adjetivo


Adjetivo é a palavra variável em gênero, número e grau que caracteriza o substantivo, indicando-lhe qualidade, estado, modo de ser ou aspecto.

Ex.: neve
 branca; cidade moderna.

Classifica-se em:

- Simples: quando apresenta um único radical.
Ex.: comida saborosa.

- Composto: quando apresenta mais de um radical.
Ex.: programa sociocultural.

- Primitivo: quando não provém de outra palavra da língua portuguesa.
Ex.: inimigo leal.

- Derivados: quando provém de outra palavra da língua portuguesa.
Ex.: calça esverdeada.



Os adjetivos são flexionáveis quanto ao número, gênero  e grau, sendo que tais termos remetem-nos à ideia de singular/plural, masculino/feminino, aumentativo/diminutivo, respectivamente.


-Quanto ao gênero:

1-Uniformes  Possuem apenas uma forma, sendo aplicada tanto a substantivos masculinos, quanto a femininos:

Exemplos:

garoto feliz – garota feliz

mulher triste – homem triste

momento anterior – hora anterior



2-Biformes  Possuem duas formas distintas de aplicabilidade, uma para o masculino e outra para o feminino:

Exemplos:

professor dinâmico – professora dinâmica

alunos inquietos – alunas inquietas

gato furioso – gata furiosa


-Quanto ao número:

Os adjetivos simples geralmente concordam com o substantivo a que eles se referem:

Exemplos:

criança amável – crianças amáveis

jovem trabalhador – jovens trabalhadores

público animado – públicos animados




 os adjetivos compostos, obedecem a algumas regras específicas, na qual somente o último elemento é flexionado:

Exemplos:

olhos castanho-claros

esculturas greco-romanas

comemorações cívico-religiosas

Há algumas exceções, como é o caso de:

a) azul-marinho e azul-celeste, ambos são invariáveis, observe:

ternos azul-marinho

lingeries azul-celeste

b)surdo-mudo,  os dois elementos são variáveis:

Exemplos:

alunos surdos-mudos

garotas surdas-mudas


-Quanto ao grau:

Apresentam-se em dois graus: comparativo e superlativo:

1-Grau comparativo
:

Comparativo de igualdade  Paulo é tão alto quanto seu irmão

Comparativo de inferioridade  Paulo é menos alto que (ou do que) seu irmão.

Comparativo de superioridade  Paulo é mais alto que (ou do que) seu irmão.

2-Grau superlativo:
- Superlativo Relativo:

Superlativo relativo de inferioridade  Mariana é a menos esforçada das irmãs.

Superlativo relativo de superioridade  Marcos é o mais calmo de toda a família.

-Superlativo Absoluto :

Superlativo absoluto analítico  A funcionária é extremamente (ou bastante, muito) esforçada.

Superlativo absoluto sintético  A recepcionista é agradabilíssima.



2 ANO


Frase

 É todo enunciado linguístico dotado de significado, ou seja, é uma comunicação clara, precisa e de fácil entendimento entre os interlocutores, seja na língua falada ou escrita.
Neste caso, temos a frase nominal e verbal.
-A frase nominal não é constituída por verbo.

Ex: Que dia lindo!

-A frase verbal tem a presença do verbo.

Ex: Preciso de sua ajuda.



Período

 É um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações.
 Este se classifica em:
- Período simples - formado por apenas uma oração, também denominada de oração absoluta.

Ex: Os professores entregaram as provas. 

-Composto - formado por duas ou mais orações

Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e depois voltarão para casa felizes.


Exercícios de Fixação



1-Complete as lacunas, atribuindo a nomenclatura de frase, período simples ou composto:

a) Pedro chegou estressado em casa.
b) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis.
c) Razão e emoção, as duas vértices da vida.
d) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho.
e) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios.

Gabarito:

A) período simples;
B) período simples;
C) período simples (formado por apenas uma oração(tendo em vista que o verbo se encontra implícito - "são");  
D) período composto (formado por duas orações); 
E) período composto.  



Tipos de Sujeito

Vejamos quais os tipos de sujeito existentes e como eles são caracterizados.

1-Sujeito Simples: possui apenas um núcleo e este vem exposto.
Exemplos:
- Deus é perfeito!
- A cegueira lhe torturava os últimos dias de vida.
- Pastavam vacas brancas e malhadas.
2-Sujeito Composto: possui dois ou mais núcleos que também vêm expressos na oração.
Exemplos:
- As vacas brancas e os touros pretos pastavam.
- A cegueira e a pobreza lhe torturavam os últimos dias de vida.
- Fome e desidratação são agravantes das doenças daquele povo.
3-Sujeito Oculto: também chamado de sujeito elíptico ou desinencial, é determinado pela desinência verbal e não aparece explícito na frase. Dá-se por isso o nome de sujeito implícito.
Exemplos:
- Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (sujeito: nós)
- Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (sujeito: eu)
- Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (sujeito: os pais - oculto apenas na segunda frase)
4-Sujeito Indeterminado: Este tipo de sujeito não aparece explícito na oração por ser impossível determiná-lo, apesar disso, sabe-se que existe um agente ou experienciador da ação verbal.
Exemplos:
a) verbo na 3ª pessoa do plural
- Dizem que a família está falindo. (alguém diz, mas não se sabe quem)
- Disseram que morreu do coração.
b) verbo na 3ª pessoa do singular + se (índice de indeterminação do sujeito)
- Precisa-se de mão de obra especializada. (não se pode determinar quem precisa)
5-Sujeito inexistente: também chamado de oração sem sujeito, é designado por verbos que não correspondem a uma ação, como fenômenos da natureza, entre outros.
Exemplos:
a) Verbos indicando Fenômeno da Natureza
- Choveu na Argentina e fez sol no Brasil.
b) Verbo haver no sentido de existir ou ocorrer
- Houve um grave acidente na avenida principal.
- Há pessoas que não valorizam a vida.
c) Verbo fazer indicando tempo ou clima
- Faz meses que não a vejo.
- Faz sempre frio nessa região do estado.




3 ANO



Orações  Subordinadas

No período composto por subordinação, as orações são dependentes entre si por meio de suas estruturas. Uma das orações é chamada de principal, a qual se liga a oração chamada subordinada. Veja:
                 
A atriz afirmou    que escreveu muitas redações durante o ano
Oração principal                      Oração subordinada


Note que:  Quem afirma , afirma algo.

A atriz afirmou isso.
Sujeito                objeto direto


Há 3 tipos de orações subordinadas:

       1) Oração subordinada substantiva
Exemplo:  É muito importante que você compareça a festa.

       2) Oração subordinada adjetiva
Exemplo: Meu irmão advogado ajudou com a papelada.

       3) Oração subordinada adverbial
Exemplo: Quando ele quer, ele se dedica aos estudos.


Trataremos aqui especificamente sobre o primeiro tipo.


v  Oração Subordinada  Substantiva


Para saber se uma oração é substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo.
Exemplo:  Eles disseram que eu não sou feminina.

Então nos perguntamos:  O que eles disseram?

Eles disseram isso.

As orações subordinadas podem ser classificadas em:

a)      Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

        É aquela que exerce a função de sujeito da oração principal.

        Exemplo: “É importante que você organize seu tempo de estudo”.
       
    O que é importante?
     Que você organize seu tempo de estudo, ou seja, o sujeito da oração principal.

- A  Oração Subordinada Substantiva Subjetiva geralmente aparece:

1)Depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir, ocorrer, quando conjugamos na terceira pessoa do singular e seguidos das conjunções que  e  se.

       “ Convém que todos fiquem em casa”.

2)Depois de verbos de ligação em construções do tipo:  “é bom”,  “é interessante”,    “é necessário”, “é conveniente”.

       “ É bom que você organize seu tempo de estudo”.


b)     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

Exerce a função do objeto direto do verbo que se encontra na oração principal.

“ A atriz disse que ouviu essa dica do astronauta Marcos Pontes”.
                                Objeto direto


c)      Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

Exerce a função do objeto indireto do verbo que se encontra na oração principal. Logo vem acompanhado de uma preposição.

“ Os alunos gostam de que esclareçam suas dúvidas”.
                                        Objeto indireto


d)     Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

Exerce a função de complemento nominal de um termo(substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal.

        “ A atriz tem consciência de que não existe fórmula fixa para a redação”.
                                                           Complemento nominal


e)      Oração Subordinada Substantiva Predicativa

Exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal.

“ O fato   é   que você nunca me falou isso”.
                                  Predicativo do sujeito




f)       Oração Subordinada Substantiva Apositiva

Exerce  a função de aposto de um termo que se encontra na oração principal.
As orações apositivas aparecem geralmente antecedidas de dois pontos ou isoladas entre vírgulas, intercaladas na oração principal.

Exemplo:
“ Eu tinha um plano: que todos os exercícios do livro fossem resolvidos no mesmo dia da aula”.

Exemplo:
Sua vontade, que seu nome estivesse na lista de aprovados, o motivava a estudar”.








Rio de janeiro, 02 de julho de 2013.


Revisão de português para a prova do 3 ano(enfermagem)!


Orações  Subordinadas

No período composto por subordinação, as orações são dependentes entre si por meio de suas estruturas. Uma das orações é chamada de principal, a qual se liga a oração chamada subordinada. Veja:
                 
A atriz afirmou    que escreveu muitas redações durante o ano
Oração principal                      Oração subordinada


Note que:  Quem afirma , afirma algo.

A atriz afirmou isso.
Sujeito        objeto direto


Há 3 tipos de orações subordinadas:

       1) Oração subordinada substantiva
             Exemplo:  É muito importante que você compareça a festa.

       2) Oração subordinada adjetiva
             Exemplo: Meu irmão advogado ajudou com a papelada.

       3) Oração subordinada adverbial
             Exemplo: Quando ele quer, ele se dedica aos estudos.


Trataremos aqui especificamente sobre o primeiro tipo.


  Oração Subordinada  Substantiva


Para saber se uma oração é substantiva, é possível substituí-la por um substantivo ou por um pronome substantivo.
Exemplo:  Eles disseram que eu não sou feminina.

Então nos perguntamos:  O que eles disseram?

Eles disseram isso.

As orações subordinadas podem ser classificadas em:

a)      Oração Subordinada Substantiva Subjetiva

        É aquela que exerce a função de sujeito da oração principal.

        Exemplo: “É importante que você organize seu tempo de estudo”.
        
    O que é importante?
     Que você organize seu tempo de estudo, ou seja, o sujeito da oração principal.

- A  Oração Subordinada Substantiva Subjetiva geralmente aparece:

1)Depois de verbos como convir, cumprir, constar, urgir, ocorrer, quando conjugamos na terceira pessoa do singular e seguidos das conjunções que  e  se.

       “ Convém que todos fiquem em casa”.

2)Depois de verbos de ligação em construções do tipo:  “é bom”,  “é interessante”,    “é necessário”, “é conveniente”.

       “ É bom que você organize seu tempo de estudo”.


b)     Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

Exerce a função do objeto direto do verbo que se encontra na oração principal.

“ A atriz disse que ouviu essa dica do astronauta Marcos Pontes”.
                                Objeto direto


c)      Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

Exerce a função do objeto indireto do verbo que se encontra na oração principal. Logo vem acompanhado de uma preposição.

“ Os alunos gostam de que esclareçam suas dúvidas”.
                                        Objeto indireto


d)     Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

Exerce a função de complemento nominal de um termo(substantivo, adjetivo ou advérbio) da oração principal.

 “ A atriz tem consciência de que não existe fórmula fixa para a redação”.
                                                           Complemento nominal


e)      Oração Subordinada Substantiva Predicativa

Exerce a função de predicativo do sujeito da oração principal.

“ O fato   é   que você nunca me falou isso”.
                                  Predicativo do sujeito




f)       Oração Subordinada Substantiva Apositiva

Exerce  a função de aposto de um termo que se encontra na oração principal.
As orações apositivas aparecem geralmente antecedidas de dois pontos ou isoladas entre vírgulas, intercaladas na oração principal.

Exemplo:
“ Eu tinha um plano: que todos os exercícios do livro fossem resolvidos no mesmo dia da aula”.

Exemplo:
Sua vontade, que seu nome estivesse na lista de aprovados, o motivava a estudar”.



Caso Específico de Oração Substantiva.


- Oração Subordinada Substantiva Reduzida

As orações subordinadas podem ser classificadas com base nas formas verbais que as constituem.
As orações subordinadas  também podem apresentar os verbos nas formas  infinitivo, gerúndio ou particípio.
 Chamamos essas orações de: Orações Reduzidas.

Exemplo:
“ É preciso conversar a respeito da nossa relação”.
                     Verbo no infinitivo


As orações reduzidas apresentam a mesma classificação, basta observar o modo como se apresenta a forma verbal.

Exemplo:
“A atriz tem consciência de que não existe uma fórmula fixa de redação”.
 Or. Subordinada Substantiva Completiva Nominal


“A atriz tem consciência de não existir uma fórmula fixa de redação.
 Or. Subordinada Substantiva Completiva Nominal                                                                                                                                                                                        Reduzida de Infinitivo








DICAS DE CONCORDÂNCIA (Prof. Simone)



1) As expressões é proibido, é necessário, é preciso e é bom devem ser flexionadas somente quando o substantivo estiver determinado por um artigo ou adjetivo.

        Exemplo: Proibido passagem de pedestres.
                    
                        Proibida a passagem de pedestres.

2) Se você é do sexo masculino responda sempre "obrigado". Já se você for do sexo feminino responda "obrigada".


3) A palavra "meio" é invariável quando equivale a "um pouco".
      
        Exemplo: A menina estava meio chateada.



Super dica!

Como construir um texto argumentativo

Argumentar  é a capacidade de relacionar fatos, teses, estudos, opiniões, problemas e possíveis soluções a fim de embasar o pensamento ou ideia.
Um texto argumentativo sempre é feito visando um destinatário. O objetivo desse tipo de texto é convencer, persuadir, levar o leitor a seguir uma linha de raciocínio e a concordar com ela.
No caso da redação,  há uma obrigatoriedade em ser conciso e preciso, para que o leitor possa ser levado direto ao ponto chave. Para isso é necessário que se exponha a questão ou proposta a ser discutida logo no início do texto, e a partir dela se tome uma posição, sempre de forma impessoal. O envolvimento de opiniões pessoais, além de ser terminantemente proibido, pode comprometer a veracidade dos fatos e o poder de convencimento dos argumentos utilizados.
- Os argumentos devem ter um embasamento, nunca deve-se afirmar algo que não venha de estudos ou informações previamente adquiridas.
- Os exemplos dados devem ser coerentes com a realidade, ou seja, podem até ser fictícios, mas não podem ser inverossímeis.
- Experiências que comprovem os argumentos devem ser também coerentes com a realidade.
- Há de se imaginar sempre os questionamentos, dúvidas e pensamentos contrários dos leitores quanto à sua argumentação, para que a partir deles se possa construir melhores argumentos, fundamentados em mais estudo e pesquisa.


Como construir o texto (estrutura do texto):

Deve conter uma lógica de pensamentos. Os raciocínios devem ter uma relação entre si, e um deve continuar o que o outro afirmava.

Introdução:

 No início do texto deve-se apresentar o assunto e a problemática que o envolve, sempre tomando cuidado para não se contradizer.

Desenvolvimento:

 Ao decorrer do texto vão sendo apresentados os argumentos propriamente ditos, junto com exemplificações e citações (se existirem). Caso seja necessário se pode também fazer uma comparação entre vários pontos de vista a respeito do assunto, isso poderá ajudar no processo de convencimento do leitor, pois não dará margens para contra-argumentos. Porém deve-se tomar muito cuidado para não se contradizer e para ser claro.

Conclusão:

 No final do texto as idéias devem ser arrematadas com uma tese (a conclusão). Essa conclusão deve vir sendo prevista pelo leitor durante todo o texto, a medida que ele vai lendo e se direcionando para concordar com ela.








 Rio de Janeiro, 20 de maio de 2013


Atenção alunos do 2 Meca, 2 Enfe, 2 ST e 3 Meca!

O  trabalho referente a PT( ponto de teste), deverá ser entregue em:

2Enfe/ 2ST -  05/06
2Meca   -      13/06
3Meca   -      27/05


Atenção alunos do 2 Info!

Farão a peça ´´ Iracema´´, referente ao trabalho do paradidático. A apresentação desta, feita pelo aluno Leonardo Azevedo, será em 28/06.





Rio de Janeiro, 14 de maio de 2013

TRABALHO DE PESQUISA - 6ºANO
PROFESSORA CRISTINA
O aluno deverá pesquisar informações sobre todos os eventos que acontecerão na escola, no período de 10 de maio até 30 de junho.
O trabalho será realizado em grupos de 5 alunos.
Representantes dos grupos: Marcus Vinícius, Rafael Vitorino, Maria Luiza, Rafaela, Renan, Caroline e Abraão.
ATENÇÃO!
Próxima aula (17 de maio), o aluno deverá trazer  o conteúdo que pesquisou para começar a montagem durante a aula.
O trabalho valerá como nota do teste. Vamos caprichar!



Rio de Janeiro, 10 de maio de 2013

Questões para o 6° ano
Professor Valdeci 

TEXTO I

Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.                                           (Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96)

01) O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:

a) fé
b) respeito
c) solidariedade
d) amor
e) tolerância

02) O autor do texto é:

a) um treinador atento
b) um adestrador frio
c) um treinador qualificado
d) um adestrador consciente
e) um adestrador filantropo

03) Segundo o texto, os animais:

a) são obrigados a todo tipo de treinamento.
b) fazem o que não lhes permite a natureza.
c) não fazem o que lhes permite a natureza.
d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.
e) são treinados dentro de determinados limites.

TEXTO II

A LUA NO CINEMA

A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
                     que não tinha namorado.       
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
Amanheça, por favor!
LEMINSKI, Paulo

04) De acordo com o poema "A lua no cinema", a estrela

(A) era pequena e solitária.                       (B) parecia grande na janela.

(C) tinha um namorado apaixonado.        (D) viveu uma bela história de amor.

05) O último verso "– Amanheça, por favor!" sugere que a lua

(A) achou o filme da estrela que tinha namorado engraçado.             

(B) acreditava que a estrela era pequena e sem graça.

(C) desejava esquecer a história da estrela solitária.

(D) gostava mais do dia do que da noite.

06) O texto "A lua no cinema" é um poema por usar...

(A) orações. (B) períodos.             (C) parágrafos.         (D) versos.

07. Da leitura do poema percebe-se que a estrela

(A) era um astro insignificante.

 (B) era uma artista engraçada.

(C) tinha inveja da lua.

(D) tinha uma história feliz.


08) O poema trata:


(A) da solidão.          (B) da tristeza.          (C) da amizade.      (D) do ciúme.

09 ) De acordo com a placa podemos deduzir quê?



R:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

10) Faça um comentário a respeito da gravura abaixo:



R:__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________










Rio de Janeiro, 08 de maio de 2013

Ensino Médio
Dúvidas do dia a dia.


Dica  n°1
    Verbo "Haver" indicando passado

Dica  n°2
    Vírgulas nas orações coordenadas

Dica  n°3
    Vírgula antes da conjunção "e"

Dica  n°4
     Adjunto Adnominal  x  Complemento Nominal

Dica  n°5
     Onde  x  Aonde

Um comentário:

  1. PUMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMXIXIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIICOCOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOARROTOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

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